Elódea é um gênero de plantas aquáticas da família das Hydrocharitaceae.
Dados observacionais de Célula Vegetal (Elódea)
Observação 1 – Célula Vegetal Elódea.
Lente Vermelha. Zoom óptico 4 x 10
Foi constatado que grande parte da célula vegetal é transparente. Seu formato geométrico pode ser considerado um retângulo irregular, com o contorno evidentemente mais escuro. Também é possivel observar a distribuição não uniforme dos cloroplastos espalhados pela célula, em escala muito pequena e pouco evidente.
Observação 2 – Célula Vegetal Elódea.
Lente Amarela. Zoom óptico 10 x 10
É evidente que os cloropastos estão distribuídos de forma irregular, separados pela parede celulósica. Onde estão as maiores concentrações de cloroplastos são os pontos mais verdes da célula. A tonalidade da cor varia entre verde claro e verde escuro, sendo que a maior parte de cloroplastos com tonalidade verde escuro estão concentrados na borda da célula, e os cloroplastos verde claro, em grande medida, estão distribuídos pela célula. Nesta observação não houve constatação de movimentação dos cloroplastos.
É evidente que os cloropastos estão distribuídos de forma irregular, separados pela parede celulósica. Onde estão as maiores concentrações de cloroplastos são os pontos mais verdes da célula. A tonalidade da cor varia entre verde claro e verde escuro, sendo que a maior parte de cloroplastos com tonalidade verde escuro estão concentrados na borda da célula, e os cloroplastos verde claro, em grande medida, estão distribuídos pela célula. Nesta observação não houve constatação de movimentação dos cloroplastos.
Observação 3 – Célula Vegetal Elódea.
Lente Azul. Zoom óptico 40 x 10
Conclui-se que os cloroplastos estão distribuídos de forma irregular, limitados pela
parede celulósica. Em grande parte da observação, constatei que onde há uma
maior aglomeração dos cloroplastos,
há uma maior intensidade de cor verde. Nota-se que há um espaço entre uma
célula e outra, o qual não é possível identificar quais elementos fazem a ponte
entre uma célula e outra. Em momento algum verifiquei movimentação de cloroplastos.Observações finais;
Esta imagem projeta uma sobreposição dimensional, onde os cloroplastos mais evidentes estariam mais próximos da lente. Os cloroplastos menos evidentes, estariam numa espécie de camada inferior.
Pude verificar que cada célula vegetal Elódia contém espaço suficiente para a movimentação dos cloroplastos, embora não tenha constatado movimentação alguma em minhas observações. Aparentemente, os cloroplastos que estão submetidos à sobreposição numa camada inferior, preenchem espaços vazios da camada superior, onde estão localizados os cloroplastos mais próximos da lente, dando a impressão de que eles se complementam para formar uma distribuição mais homogênea do que se houvesse uma só camada.
(Não foi verificado se realmente existem camadas distintas que compõe um grupo de células mais próximas da lente e um grupo inferior, mais distante da lente. Esta constatação pode ser uma ilusão de ótica, pois a imagem perde uma dimensão física ao ser submetida à observação através de uma lente)
Dados coletados por
Felipe Nascimento
Imagens Observadas Felipe Santos
Dados observacionais de Célula Eucarionte
(coletado da mucosa bucal)
Observação 1 – Célula Eucarionte coletada da mucosa bucal submetida à contraste azul
Lente Amarela. Zoom óptico 10 x 10
Nota-se que as células procariontes contém formato irregular. Que existe um núcleo, o qual o formato também parece variar para cada célula. É evidente, nesta escala, a constatação de prováveis Ribossomos (granulações em volta do núcleo). Entre uma célula e outra há prováveis bactérias distribuídas pela mucosa.
Observação 2 – Célula Eucarionte coletada da mucosa bucal submetida à contraste azul
Lente Azul. Zoom óptico 40 x 10
Na ampliação de 400x é evidente que em volta do núcleo estão distribuídos granulações que são, possivelmente, Ribossomos, espalhados na Membrana Celular. Também pude constatar, usando como critério o tamanho e a densidade de cor, que existem possíveis Glicogenes na extremidade superior da célula que está no centro da imagem. Existe também, pequenas granulações próximas à célula do lado esquerdo da imagem, que provavelmente são bactérias. As células Eucariontes e seus núcleos não contém formato simétrico.
Materiais utilizados
- Água destilada
- Beterraba
- Faca
- Tubo de ensaio (4)
Para o experimento foram utilizados quatro tubos de ensaio, sendo que em cada um deles foi inserido 20ml de água destilada.Os tubos de ensaio foram codificados para melhor identificação na hora da comparação e também porque cada um deles foram submetidos à temperaturas diferentes. Foram identificados da seguinte forma; 3A, 3B, 3C e 3D. Após a identificação dos tubos, cortamos a beterraba em 4 cubos com tamanhos semelhantes uns aos outros, os quais foram lavados em água corrente, cuidadosamente, para que sua secreção não influenciasse no experimento, após isso cada cubo de beterraba foi colocado no seu respectivo tubo de ensaio em ordem alfabética (3A, 3B, 3C, 3D). Os cubos de beterraba ficaram imersos em 20ml de água submetidos à diferentes temperaturas durante um período de 30min cada.
- O tubo 3A permaneceu em temperatura ambiente.
- O tubo 3B foi submetido à uma temperatura de 40°Celsius
- O tubo 3C foi submetido à uma temperatura de 60°Celsius
- O tubo 3D foi submetido à uma temperatura de 80°Celsius
Observação após 30 minutos de imersão
Observação 1 – Tubo 3A (temp.Ambiente – 30min de imersão)
No tubo 3A, o qual permaneceu em temperatura ambiente, em relação aos demais tubos, apresentou uma coloração rosa de baixa intensidade. O cubo de beterraba apresentou coloração próxima à sua coloração original, no entanto, as extremidades superficiais do cubo apresentaram cor transparente, o que indica que a coloração da água terá intensidade de cor proporcional à pigmentação que o cubo de beterraba perdeu.
Conclui-se que a membrana celular da beterraba, submetida à temperatura ambiente durante 30 minutos, perde uma parte ínfima de sua coloração total a qual ficará dispersa na água com intensidade proporcional à pigmentação perdida pelo cubo de beterraba.
Observação 2 – Tubo 3B (temp. 40°C – 30min de imersão)
No tubo 3B, o qual foi submetido à uma temperatura de 40°Celsius, em relação ao tubo 3A, a água apresentou uma coloração 3x mais escura (medida visual sem auxílio de tecnologia). O cubo de beterraba apresentou coloração próxima à sua cor original, no entanto, foi verificado uma concentração alta de pigmentação rosa na água ao redor do cubo de beterraba. Nas extremidades do cubo foi verificado cor transparente a qual se estendia às camadas teciduais pouco mais profundas que a camada superficial, o que indica que a coloração mais intensa da água é proporcional à pigmentação que o cubo de beterraba perdeu.
Conclui-se que a membrana celular da beterraba, submetida à temperaturade 40°Celsius durante 30 minutos, perde uma parte de sua coloração total a qual ficará dispersa na água com intensidade proporcional à pigmentação perdida pelo cubo de beterraba, sendo que grande concentração da coloração perdida permaneceu próximo ao cubo.
Observação 3 – Tubo 3C (temp. 60°C – 30 min de imersão)
No tubo 3C, o qual foi submetido à uma temperatura de 60°Celsius, em relação aos tubos analisados anteriormente, 3A e 3B, a água apresentou uma coloração 3x mais escura que o tubo 3B e 6x mais escura que o tubo 3A (medida visual sem auxílio de tecnologia). O cubo de beterraba apresentou uma cor bastante intensa, desta vez mais próximo a cor vermelha, e a água ao redor do cubo estava em grande concentração apresentando coloração avermelhada de intensidade próxima à cor do cubo de beterraba. Dentre os tubos, este foi o que mais apresentou concentração de pigmentação vermelha ao redor do cubo de beterraba. As extremidades do cubo apresentaram cor transparente em camadas teciduais mais profundas do que as verificadas nos tubos 3A e 3B.
Conclui-se que a membrana celular da beterraba, submetida à temperaturade 60°Celsius durante 30 minutos, perde uma parte significativa de sua coloração total a qual ficará dispersa na água com intensidade proporcional à pigmentação perdida pelo cubo de beterraba, sendo que grande concentração da coloração perdida permaneceu próximo ao cubo, no entanto, o resultado verificado neste tubo 3C, foi o suficiente para revelar diferenças relevantes entre a despigmentação da membrana celular da beterraba em relação ao mesmo experimento efetuado no tubo 3A (temp. Ambiente).
Observação 4 – Tubo 3D (temp. 80°C – 30min de imersão)
No tubo 3D, o qual foi submetido à uma temperatura de 80°Celsius, em relação aos demais tubos analisados anteriormente, respectivamente 3A, 3B e 3C, foi o que apresentou maior diferença na coloração. Verificou-se que a cor da água era próxima a cor laranja. O cubo, por sua vez, apresentou bastante perda de pigmentação, o que intuitivamente pode-se concluir que de toda sua coloração original, perdeu-se pelo menos 25%.
Conclui-se que a membrana celular da beterraba, submetida à temperaturade 80°Celsius durante 30 minutos, perde grande parte de sua coloração total a qual ficará dispersa na água com intensidade proporcional à pigmentação perdida pelo cubo de beterraba, sendo que grande concentração da coloração perdida permaneceu próximo ao cubo, no entanto, em proporção aparentemente menor do que no tubo 3C. O resultado verificado neste tubo 3D, revelou que a temperatura de 80°Celsius é responsável pela maior perda de pigmentação do cubo de beterraba em relação aos demais. Uma diferença evidente também está na coloração da água, a qual se aproxima muito de uma cor alaranjada, e também das profundas camadas teciduais transparentes por conta da perda de pigmentação.
Após a conclusão visual dos tubos de ensaio 3A, 3B, 3C e 3D, os tubos foram submetidos a análise através do aparelho Espectrofotômetro, o qual descreve em absorbância (ABS), a quantidade de luz absorvida pela substância presente na solução.
Segue abaixo a tabela que demonstra os resultados obtidos pelo espectrofotômetro
Lente Amarela. Zoom óptico 10 x 10
Observação 2 – Célula Eucarionte coletada da mucosa bucal submetida à contraste azul
Lente Azul. Zoom óptico 40 x 10
Na ampliação de 400x é evidente que em volta do núcleo estão distribuídos granulações que são, possivelmente, Ribossomos, espalhados na Membrana Celular. Também pude constatar, usando como critério o tamanho e a densidade de cor, que existem possíveis Glicogenes na extremidade superior da célula que está no centro da imagem. Existe também, pequenas granulações próximas à célula do lado esquerdo da imagem, que provavelmente são bactérias. As células Eucariontes e seus núcleos não contém formato simétrico.
Verificação dos efeitos da temperatura sob as membranas celulares das células vegetais da beterraba.
Materiais utilizados
- Água destilada
- Beterraba
- Faca
- Tubo de ensaio (4)
Para o experimento foram utilizados quatro tubos de ensaio, sendo que em cada um deles foi inserido 20ml de água destilada.Os tubos de ensaio foram codificados para melhor identificação na hora da comparação e também porque cada um deles foram submetidos à temperaturas diferentes. Foram identificados da seguinte forma; 3A, 3B, 3C e 3D. Após a identificação dos tubos, cortamos a beterraba em 4 cubos com tamanhos semelhantes uns aos outros, os quais foram lavados em água corrente, cuidadosamente, para que sua secreção não influenciasse no experimento, após isso cada cubo de beterraba foi colocado no seu respectivo tubo de ensaio em ordem alfabética (3A, 3B, 3C, 3D). Os cubos de beterraba ficaram imersos em 20ml de água submetidos à diferentes temperaturas durante um período de 30min cada.
- O tubo 3A permaneceu em temperatura ambiente.
- O tubo 3B foi submetido à uma temperatura de 40°Celsius
- O tubo 3C foi submetido à uma temperatura de 60°Celsius
- O tubo 3D foi submetido à uma temperatura de 80°Celsius
FOTO DO EXPERIMENTO:
Observação 1 – Tubo 3A (temp.Ambiente – 30min de imersão)
No tubo 3A, o qual permaneceu em temperatura ambiente, em relação aos demais tubos, apresentou uma coloração rosa de baixa intensidade. O cubo de beterraba apresentou coloração próxima à sua coloração original, no entanto, as extremidades superficiais do cubo apresentaram cor transparente, o que indica que a coloração da água terá intensidade de cor proporcional à pigmentação que o cubo de beterraba perdeu.
Conclui-se que a membrana celular da beterraba, submetida à temperatura ambiente durante 30 minutos, perde uma parte ínfima de sua coloração total a qual ficará dispersa na água com intensidade proporcional à pigmentação perdida pelo cubo de beterraba.
Observação 2 – Tubo 3B (temp. 40°C – 30min de imersão)
No tubo 3B, o qual foi submetido à uma temperatura de 40°Celsius, em relação ao tubo 3A, a água apresentou uma coloração 3x mais escura (medida visual sem auxílio de tecnologia). O cubo de beterraba apresentou coloração próxima à sua cor original, no entanto, foi verificado uma concentração alta de pigmentação rosa na água ao redor do cubo de beterraba. Nas extremidades do cubo foi verificado cor transparente a qual se estendia às camadas teciduais pouco mais profundas que a camada superficial, o que indica que a coloração mais intensa da água é proporcional à pigmentação que o cubo de beterraba perdeu.
Conclui-se que a membrana celular da beterraba, submetida à temperaturade 40°Celsius durante 30 minutos, perde uma parte de sua coloração total a qual ficará dispersa na água com intensidade proporcional à pigmentação perdida pelo cubo de beterraba, sendo que grande concentração da coloração perdida permaneceu próximo ao cubo.
Observação 3 – Tubo 3C (temp. 60°C – 30 min de imersão)
No tubo 3C, o qual foi submetido à uma temperatura de 60°Celsius, em relação aos tubos analisados anteriormente, 3A e 3B, a água apresentou uma coloração 3x mais escura que o tubo 3B e 6x mais escura que o tubo 3A (medida visual sem auxílio de tecnologia). O cubo de beterraba apresentou uma cor bastante intensa, desta vez mais próximo a cor vermelha, e a água ao redor do cubo estava em grande concentração apresentando coloração avermelhada de intensidade próxima à cor do cubo de beterraba. Dentre os tubos, este foi o que mais apresentou concentração de pigmentação vermelha ao redor do cubo de beterraba. As extremidades do cubo apresentaram cor transparente em camadas teciduais mais profundas do que as verificadas nos tubos 3A e 3B.
Conclui-se que a membrana celular da beterraba, submetida à temperaturade 60°Celsius durante 30 minutos, perde uma parte significativa de sua coloração total a qual ficará dispersa na água com intensidade proporcional à pigmentação perdida pelo cubo de beterraba, sendo que grande concentração da coloração perdida permaneceu próximo ao cubo, no entanto, o resultado verificado neste tubo 3C, foi o suficiente para revelar diferenças relevantes entre a despigmentação da membrana celular da beterraba em relação ao mesmo experimento efetuado no tubo 3A (temp. Ambiente).
Observação 4 – Tubo 3D (temp. 80°C – 30min de imersão)
No tubo 3D, o qual foi submetido à uma temperatura de 80°Celsius, em relação aos demais tubos analisados anteriormente, respectivamente 3A, 3B e 3C, foi o que apresentou maior diferença na coloração. Verificou-se que a cor da água era próxima a cor laranja. O cubo, por sua vez, apresentou bastante perda de pigmentação, o que intuitivamente pode-se concluir que de toda sua coloração original, perdeu-se pelo menos 25%.
Conclui-se que a membrana celular da beterraba, submetida à temperaturade 80°Celsius durante 30 minutos, perde grande parte de sua coloração total a qual ficará dispersa na água com intensidade proporcional à pigmentação perdida pelo cubo de beterraba, sendo que grande concentração da coloração perdida permaneceu próximo ao cubo, no entanto, em proporção aparentemente menor do que no tubo 3C. O resultado verificado neste tubo 3D, revelou que a temperatura de 80°Celsius é responsável pela maior perda de pigmentação do cubo de beterraba em relação aos demais. Uma diferença evidente também está na coloração da água, a qual se aproxima muito de uma cor alaranjada, e também das profundas camadas teciduais transparentes por conta da perda de pigmentação.
Após a conclusão visual dos tubos de ensaio 3A, 3B, 3C e 3D, os tubos foram submetidos a análise através do aparelho Espectrofotômetro, o qual descreve em absorbância (ABS), a quantidade de luz absorvida pela substância presente na solução.
Segue abaixo a tabela que demonstra os resultados obtidos pelo espectrofotômetro
TUBO DE ENSAIO
|
RESULTADO ABS
|
K*ABS
|
3A
|
0.000
|
0.0003
|
3B
|
0.032
|
0.0322
|
3C
|
0.361
|
0.3610
|
3D
|
0.368
|
0.3677
|
Comentários
Postar um comentário